sexta-feira, 14 de agosto de 2015

* "O Maior Dom"


 OBJETIVO:
 Saber que a bondade pode destruir os inimigos, transformando-os em amigos.

VERSO PARA MEMORIZAR:
 “O amor é paciente, 
é benigno [...].”
1 Coríntios 13:4.
RECURSOS NECESSÁRIOS: 
Conquistando a atenção: venda para os olhos; 
Lição:maquete ou cenário grande
Aplicando: corda (opcional);
 Contando aos Outros:corações, tiras com o verso.

COMO PREPARAR OS RECURSOS NECESSÁRIOS
  
Lição: Escolher entre as sugestões de visuais abaixo:
Maquete: Serão necessárias três caixas de camisa. Em duas delas, colocar algumas caixinhas de diversos tamanhos (ou outros objetos) e cobri-las com um pedaço de TNT marrom. Esse será o lugar do acampamento do exércitos. Em outra caixa, colocar algumas casinhas de papel, para formar uma cidade pequena, que será onde morava Eliseu. A última caixa será o pátio do palácio do rei, onde o exército sírio será cercado.  Os personagens podem ser silhuetas (aqui) coladas em prendedores de roupa. Cuidar para fazer cores diferentes para os dois exércitos. Fazer uma silhueta de cor diferente para Eliseu. As silhuetas dos dois reis devem ter uma coroa de cartolina dourada. Fazer silhuetas douradas para representar o exército do Senhor. Colocar os prendedores de cada exército em uma régua, para movimentar todos os “soldados” ao mesmo tempo.  O exército de anjos deve ser mais numeroso que o exército sírio.

Opção: Se quiser sofisticar, aqui está uma sugestão de carro de guerra antigo. Se for usado para representar os carros e cavalos de fogo, pintá-los da cor laranja.

Fonte: http://cathiarts.blogspot.com.br/2013/02/eliseu.html 







Cenário grande: Fazer um cartaz com o nome de Dotã e outro com o nome de Samaria. Escolher uma criança para cada personagem: rei de Israel, rei sírio, Eliseu, o servo de Eliseu, os conselheiros, os soldados de cada exército. De preferência, os dois reis devem estar com coroas e Eliseu deve ter uma capa. O exército de anjos deve ser imaginado...

Contando aos Outros:
 Recortar um coração em cartolina vermelha para cada criança. Fazer cópias dos versos abaixo. Recortar as tiras com as partes do verso e deixá-las juntas.
Variação: Ter também, para cada criança, dois pedaços de bolo, embrulhados em guardanapos, e colocados em caixinhas ou saquinhos. Para quem tem bastante tempo e ajuda, pode-se fazer um "carro" de guerra, como sugerido acima e colocar os pedaços de bolo dentro dele. Colocar tudo dentro de um saco transparente e amarrar com fitilho. 



CONQUISTANDO A ATENÇÃO: 
[Colocar uma venda nos olhos de uma criança. Girá-la suavemente e depois dar uma volta com ela pela sala. Em seguida, pedir que ela diga em que parte da sala ela está. Dar tempo para respostas. Se necessário, repetir o processo com mais uma ou duas crianças. Depois, dizer: É difícil sabermos onde estamos se não podemos ver. Na história de hoje veremos algumas pessoas passando por isso. Prestem atenção.

APRESENTANDO A LIÇÃO:
 [Dizer:] Durante a vida de Eliseu sempre os israelitas teimavam em adorar ídolos e estavam sempre pedindo para aquelas estátuas os protegerem dos inimigos. Por isso, Deus retirava sua proteção e permitia que os sírios viessem perturbá-los. Assim, Ele esperava que o povo aprendesse a confiar n'Ele e não naqueles ídolos horrorosos.  Então, quando eles percebiam que estavam errados e se arrependiam, Deus sempre enviava o profeta Eliseu para ajudá-los.
  [Mostrar o rei da Síria e seus generais.]Uma vez, o rei da Síria e seus generais planejaram uma armadilha e combinaram de acamparem em um lugar onde sabiam que o rei de Israel passaria. Ele pensou [esfregar as mãos uma na outra e dizer com voz maldosa]: “Agora eu vou destruir esse reizinho de Israel. Ele não tem nenhuma chance de escapar.” [Colocar o rei sírio e seu exército em um local do cenário.] Mas Deus revelou tudo a Eliseu, [levar o personagem Eliseu bem rapidinho até o personagem do rei de Israel] que rapidamente foi ao rei de Israel e disse [fazer uma voz solene]: “Não passe por ali, ó rei, porque os sírios estão indo para lá”. O rei de Israel mandou um espião ver se aquilo era verdade. [Movimentar o “espião” para perto do exército sírio e depois retorn´s-lo para perto do rei de Israel.] Quando o espião confirmou, ele entendeu que deveria obedecer a Deus e não foi para aquele lugar. O rei da Síria ficou esperando, esperando, e nada. [Cruzar os braços, bater um dos pés, olhar à volta, como alguém que está esperando. Movimentar um “espião” sírio para perto do rei de Israel e depois retorná-lo para perto do rei sírio.] Até que um espião veio dizer-lhe que o rei de Israel tinha ido para outro lado. [Fazer expressão de raiva.] O rei sírio ficou morrendo de raiva, imaginando como o rei de Israel teria descoberto sua armadilha.
              Mesmo assim, ele não desistiu. [Colocar o rei sírio e seus generais em um lugar à parte.]Junto com seus generais, ele pesquisou, pesquisou, até que encontrou um lugar onde ele poderia pegar o rei de Israel de surpresa. [Falar a próxima frase, em tom mais baixo, como se estivesse contando um segredo.] Eles planejaram tudo em segredo. [Repetir o processo de movimentar Eliseu até o rei de Israel, como no parágrafo anterior.] Mas, Eliseu avisou o rei de Israel a tempo e ele conseguiu escapar de novo. [Colocar o rei sírio e seus generais dentro de uma caixa (se usar as silhuetas) ou atrás de uma cortina, de usar as crianças.] Da próxima vez, o rei se reuniu em seu quarto, com as portas fechadas, falando bem baixinho, para que ninguém do lado de fora ouvisse. [Repetir o aviso de Eliseu ao rei novamente.] Mas não adiantou. O rei de Israel foi avisado a tempo e escapou. E isso aconteceu muitas e muitas vezes. [Se necessário, repetir os movimentos do segundo parágrafo outra vez.] Até que o rei da Síria ficou furioso. Ele convocou seus conselheiros e disse:[Bater os pés no chão, fechar os punhos e grunhir, como alguém que está com muita raiva. Dizer com voz irada:] “Um de vocês está contando nossos planos secretos para o rei de Israel. Vocês têm que me dizer quem é esse traidor!”
  [Movimentar um dos generais. Se estiver usando silhuetas, fazer uma voz diferente para ele. Um deles disse: “Não é nenhum de nós, majestade. É o profeta Eliseu. Ele conta ao rei de Israel até o que o senhor conversa no seu quarto.” Fervendo de raiva, o rei decidiu que acabaria com Eliseu e mandou seu exército para a cidade onde o profeta morava.
  [Colocar a maquete da cidade sobre a mesa, ou o cartaz com o nome da cidade na parede.] No dia seguinte, bem cedinho, o servo de Eliseu se levantou tranqüilo para mais um dia de trabalho. [O personagem do servo de Eliseu deve sair de uma casa ou, se for uma criança, espreguiçar e bocejar.] Quando ele saiu da casa e olhou em volta, viu que a cidade estava cercada com  homens a cavalo e em carros de guerra e começou a tremer de medo. [O personagem deve tremer e voltar para a casa.]Voltou depressa para dentro da casa e disse para Eliseu[fazer voz apavorada]: “Ai, meu senhor, o que faremos?” Ele já estava até vendo o exército destruindo tudo, perseguindo-o e capturando-o. Mas Eliseu estava tranqüilo. Ele respondeu calmamente [fazer uma voz solene, mas tranquila]: “Não tenha medo. Aqueles que estão conosco são mais numerosos do que os que estão com eles.” É que Eliseu estava vendo uma coisa que seu servo não via. Então, ele pediu a Deus que abrisse os olhos do servo para que visse. E o rapaz olhou e viu que as colinas estavam cheias de cavalos e carros de fogo, ao redor de Eliseu. Bastava um pedido de Eliseu e num instante aquele exército de anjos destruiria os exército sírio. Mas, ao invés disso, quando os soldados sírios marcharam contra Eliseu, o profeta pediu a Deus que eles ficassem cegos. Então, o exército sírio ficou todo perdido, sem saber para onde ir. Nesse momento, Eliseu chegou perto deles e disse [fazer a voz do profeta]: “Esta não é a cidade que procuram. Sigam-me e eu os levarei ao homem que querem ver.”
  Então, ele os conduziu para dentro da cidade de Samaria. [Levar o exército sírio para a cidade de Samaria e cercá-lo com o exército de Israel.] Lá, o profeta orou novamente, pedindo que o Senhor abrisse os olhos deles. Quando eles voltaram a enxergar, viram o rei de Israel e seu exército cercando-os e ficaram com muito medo. O que o profeta faria com eles agora? Tentaria vingar-se e mandaria matá-los?
  [Movimentar o rei de Israel para perto de Eliseu.] O rei de Israel queria muito destruir seus inimigos e perguntou a Eliseu [fazer uma voz ansiosa]: “Devo matá-los? Devo matá-los?” Mas Eliseu era um homem muito bondoso. Ele disse ao rei [fazer uma voz bondosa]: “Não! De jeito nenhum! Por acaso, o senhor mata os soldados que são feitos prisioneiros na guerra? Dê de comer e de beber a estes aqui e deixe que voltem para o rei deles.”   O rei de Israel obedeceu à ordem do profeta e fez um almoço delicioso para os seus inimigos. Depois, mandou-os de volta para seu país. O rei da Síria ficou muito impressionado com aquilo e não quis fazer guerra com Israel por muito tempo. Então ficou claro que não foi o exército israelita que venceu a guerra, mas a bondade de Eliseu.

REVISANDO:
 [Vendar o olho de uma criança. Outra deve fazer a pergunta. A criança com os olhos vendados deve adivinhar quem fez a pergunta. Se acertar, “volta a enxergar” e outra criança assume seu lugar.]

MEMORIZANDO:
 Deus tem muita paciência conosco e é muito bondoso também.Eliseu, de tanto andar com Deus, aprendeu a ser assim também. Por isso foi bondoso com o exército sírio. Nós também precisamos andar com Deus. Nós também precisamos aprender a sermos bondosos. [Ler o verso escolhido na Bíblia. Ensiná-lo usando os gestos explicados na lição:]
“O amor é paciente - [formar um coração com as mãos, fazer a posição de dormir.]
é benigno [...] - [colocar as mãos sobre o peito.]
1 Coríntios 13:4  [desabrochar uma flor e formar um livro.]

APLICANDO: 
  [Pedir que duas crianças ou dois ajudantes estiquem o barbante ou corda rente ao chão. Dizer:] Certa vez uma mãe estava saindo de casa quando viu seu filho escondido atrás de uma árvore à beira do caminho. Ela viu também que ele segurava a ponta de uma corda que estava  esticada como essa aqui. Só que a outra ponta estava amarrada em uma outra árvore. A mãe logo percebeu que havia alguma coisa errada. Ela se aproximou do filho e disse: “Por que você está segurando esta corda aí?” O garoto levou um susto ao ser descoberto, mas acabou contando para a mãe [fazer uma voz irada]: “É que  um garoto me xingou lá na escola. Quando ele passar por aqui eu vou erguer a corda, ele vai tropeçar e cair e eu vou bater nele.” Sua mãe logo viu que o menino estava louco de raiva. Então, ela disse: “Mas isso não vai adiantar nada. Ele vai continuar sendo seu inimigo depois disso. Vamos para casa e vou ensinar a você um jeito de destruir esse inimigo de uma vez por todas.” O menino gostou da ideia. Ele pegou sua corda e foi correndo para casa. Quando chegou lá, sua mãe pediu que ele cortasse um bolo que ela havia feito e o colocasse em uma bandeja, sobre a mesa, enquanto ela preparava um suco. Ele não entendeu nada, mas obedeceu. Quando a mesa estava bem arrumada, ela pediu que ele fosse até o vizinho e o chamasse para vir lanchar com ele. O garoto não gostou nada daquilo e disse para sua mãe que nunca faria aquilo. Mas ela lhe falou sobre a bondade de Deus em nos tratar bem, mesmo quando o deixamos tristes. E ele acabou entendendo. Então, meio a contra-gosto, ele foi até o vizinho e bateu à porta. [Bater com os dedos em alguma madeira.] O garoto que o havia maltratado veio até ele, já preparado para brigar. Então ele disse: “Vim aqui para convidar você para ir à minha casa. Minha mãe preparou um lanche para nós. O garoto olhou muito desconfiado, mas resolveu ir, achando que era uma armadilha e que eles teriam uma briga logo, logo. Mas, quando ele chegou à casa, a mãe o recebeu muito bem e o convidou para sentar à mesa. O filho lhe ofereceu bolo e suco. Aos poucos eles foram ficando mais à vontade até que,  no final do lanche, eles já estavam conversando como amigos. Antes de ir embora, o garoto pediu desculpas e eles se despediram como amigos. Quando ele saiu o garoto olhou para sua mãe e disse: “Mamãe, agora eu entendi como destruir meu inimigo. Basta transformá-lo em um amigo.” A mãe respondeu: “É isso mesmo, filho. E só a bondade é capaz de fazer isso.”
  Foi exatamente isso que Eliseu fez com o exército sírio e é assim que devemos fazer com aqueles que nos maltratam também. Vou dizer algumas situações. No final de cada uma delas, vou fazer uma pergunta e vocês devem responder usando o verso para memorizar.
1. Maria estava na fila do lanche quando um garoto esbarrou nela e derramou suco em sua roupa. Ela teve vontade de xingá-lo. O que ela deve lembrar? [O amor é paciente, é bondoso.]O que ela deve fazer? [Ser paciente e não xingá-lo.]
2. O menino que zombou de Jorge na sala de aula, esqueceu de levar lanche. Jorge tem lanche suficiente para dividir com ele. O que ele deve lembrar? [O amor é paciente, é bondoso.] O que ele deve fazer? [Dividir seu lanche.]
3. A menina que não quis que Ana participasse do grupo de amigas, tropeçou e deixou cair seus livros no chão. Ana tem vontade de zombar dela. Do que ela deve se lembrar? [O amor é paciente, é bondoso.] O que ela deve fazer? [Ajudar a juntar os livros.]

CONTANDO AOS OUTROS:
 [Entregar um coração e um conjunto de tiras com o verso para cada criança. Ensiná-las a colar as palavras em ordem e colá-las no coração. Lembrá-las de contarem a alguém sobre a história de hoje.]

Sugestão: [Colocar dois pedaços de bolo (ou dois biscoitos, ou dois sanduíches, etc.) embrulhados em guardanapos, dentro de uma caixinha ou saquinho. Pedir que as crianças colem o coração na caixinha (ou pode-se perfurar o coração, passar uma fita ou arame pelo furo e amarrar a boca do saquinho com ele). Pedir que dividam o lanchinho com alguém enquanto contam a história de hoje.]

de
http://evangelismoinfantil.blogspot.com.br


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